terça-feira, 20 de julho de 2010

Silversun Pickups - Swoon (2009)



Estava meio em falta aqui no blog. Desde o começo do ano que eu não postava nada de novo, isso foi mais por falta de tempo. Mas de qualquer forma, agora vou voltar a postar com mais frequência. E pra voltar em grande estilo, nada melhor que o último cd de uma banda lá de Los Angeles, a Silversun Pickups.

Swoon vazou 15 dias antes de seu lançamento oficial, fazendo a felicidade de todo mundo que ouvia Panic switch, o single disponibilizado pela banda, em seu MySpace, e aguardava um Silversun Pickups mais intenso e interessante ainda. Se isso é o que você esperava, não vai se decepcionar. Mais pesado e recuperando tudo aquilo de interessante que a década de 90 produziu (mas com uma cara de novidade muito bacana), o novo álbum vem pesado e maduro. Brian Aubert se superou como guitarrista e criou momentos impressionantes e empolgantes, o baixo de Nikki Monninger está ainda mais em evidência e delicioso.


Mais uma vez, parece que o Silversun Pickups veio para tomar a atenção de todos, não economizou em nada. Composição e produção impecáveis. Você consegue imaginar vídeo-clipes para todas as músicas, já que a atmosfera é da década passada, onde era a MTV que erguia as bandas e, com um álbum tão completo assim, todas as canções são e seriam dignas (em qualquer época) de evidência e de paradas em FM's.

Não me entenda mal, não quero ser o chato e ficar falando de revival de anos 90. Mas o Silversun Pickups surgiu das influências dessa década, e do melhor do nicho. Entre os melhores da década passada, eles se destacariam (caso já existissem). Porém, hoje, não é diferente, e eles se destacam entre muitos e produzem algo realmente diferente (por mais que seja influenciado e, enfim...).

E se você está acordado hoje, vá se preparando pelo que realmente vai incomodar, todo papo de "anos 90 está de volta" será chato pra caramba. Mas pense pelo lado bom, você terá pelo menos um maravilhoso álbum pra curtir e sorrir pela existência da década que passou.









Silversun Pickups - Swoon (2009)
01 - There's No Secrets This Year
02 - The Royal We
03 - Growing Old Is Getting Old
04 - It's Nice To Know You Work Alone
05 - Panic Switch
06 - Draining
07 - Sort Of
08 - Substitution
09 - Catch & Release
10 - Surrounded

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Loney, Dear - Dear John (2009)



Myspace   Página Oficial

 Quem nunca ouviu a frase: "Quer algo bem feito? Faça você mesmo!", coisa que o sueco multi-instrumentalista Emil Svanängen aparentemente seguiu à risca, e dentro do porão da casa dos pais começou a compor suas músicas e gravá-las de maneira independente, em seu próprio home-estúdio, lançando assim cinco excelentes álbuns sob o pseudônimo de Loney, Dear, sendo um deles relançado em 2007, o "Loney, Noir".

Ano passado lançou o "Dear John", que chamou muito a minha atenção, pois além de já possuir um som bem construído entre o indie, folk e pop, utiliza bem mais de sintetizadores nas músicas, abusando do clima apoteótico de uma mini orquestra para criar a ambientação melancólica já característica da banda. Porém, embora pareça triste, é algo único e belo, ele faz as linhas vocais soarem em conjunto com a parte instrumental, explorando cada segundo da música, e cada palavra dita parece ter sido dita pra você, transferindo um sentimento de tranquilidade que ecoa da voz sutil do Emil.



Sendo assim, "Dear John" não é apenas um álbum. É mais uma obra definitiva sobre sentimentos, e mais uma prova de que cantar sobre relacionamentos, amores e desilusões é beber de uma água que parece nunca acabar. Cabe ao compositor dar um gostinho especial a esta água. O fato é, quanto melhor a canção, mais transparente esta água fica aos sentimentos, e mais saborosa ela se torna aos seus ouvidos.

Aceita uma taça? Ela pode se tornar ainda melhor caso esteja sozinho.
 







Loney, Dear - Dear John (2009)
 01 - Airport Surroundings
02 - Everything Turns To You
03 - I Was Only Going Out
04 - Harsh Words
05 - Under A Silent Sea
06 - I Got Lost
07 - Summers
08 - Distant
09 - Harm
10 - Violent
11 - Dear John

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ESPECIAL - Death Cab for Cutie



Myspace  Página Oficial

Belas canções inspiram pessoas. Não é qualquer banda que consegue lançar sete álbuns, sem contar os EPs, e manter ou melhorar as composições na passagem de um para o outro. Coisa que o Death Cab for Cutie vem fazendo, com propriedade, no passar dos anos.

Lembro que escutei Styrofoam Plates, música do The Photo Album, acho que em 2002, e aquilo soou pra mim tão carregado de sentimento e sinceridade, que me fez buscar mais músicas da banda, e por incrível que pareça, não precisei ouvir uma segunda vez pra ter certeza de que aquelas músicas podiam causar os mais variados sentimentos. Venho acompanhando a banda desde então, e por isso eu acho que posso falar com certeza que eles só vêm melhorado desde o lançamento do You Can Play These Songs With Chords, que foi o primeiro álbum da banda gravado apenas por Ben Gibbard, com ajuda de Chris Walla, até o atual Narrow Stairs.



Toda música da banda é uma bela história, que pode fazer você querer estar ali vivendo ela, mas também pode fazer você se identificar, e daí causar mais as mais variadas sensações, e é isso que dá a certeza de que estamos falando é de uma grande banda, porque como eu já disse no post anterior, uma grande banda é aquela que é capaz de passar sentimento através de uma música, isso é o que deve fazer um músico, deve ser sincero, e isso, os músicos do Death Cab for Cutie, o fazem sem cometer erros.

Termino esse post com a primeira frase dele. Belas canções inspiram pessoas, então se deixe navegar por esse mundo que o DCFC criou em cada música de cada álbum deles e o mais importante, permita-se sentir.







Death Cab for Cutie - Narrow Stairs (2008)
01 - Bixby Canyon Bridge
02 - I Will Possess Your Heart
03 - No Sunlight
04 - Cath...
05 - Talking Bird
06 - You Can Do Better Than Me
07 - Grapevine Fires
08 - Your New Twin Sized Bed
09 - Long Divison
10 - Pity and Fear
11 - The Ice Is Getting Thinner

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Death Cab for Cutie - Plans (2005)
01 - Marching Bands of Manhattan
02 - Soul Meets Body
03 - Summer Skin
04 - Different Names For The Same Thing
05 - I Will Follow You Into The Dark
06 - Your Heart Is An Empty Room
07 - Someday You Will Be Loved
08 - Crooked Teeth
09 - What Sarah Said
10 - Brothers On A Hotel Bed
11 - Stable Song

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Death Cab for Cutie - Transatlanticism (2003)
01 - The New Year
02 - Lightness
03 - Title And Registration
04 - Expo '86
05 - The Sound Of Settling
06 - Tiny Vessels
07 - Transatlanticism
08 - Passenger Seat
09 - Death Of An Interior Decorator
10 - We Looked Like Giants
11 - A Lack Of Color

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Death Cab for Cutie - The Photo Album (2001)
01 - Steadier Footing
02 - A Movie Script Ending
03 - We Laugh Indoors
04 - Information Travels Faster
05 - Why You'd Want To Live Here
06 - Blacking Out The Friction
07 - I Was A Kaleidoscope
08 - Styrofoam Plates
09 - Coney Island
10 - Debate Exposes Doubt

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Death Cab for Cutie - We Have The Facts And We're Voting Yes (2000)
01 - Title Tracks
02 - The Employment Pages
03 - For What Reason
04 - Lowell, MA
05 - 405
06 - Little Fury Bugs
07 - Company Calls
08 - Company Calls Epilogue
09 - No Joy In Mudville
10 - Scientist Studies

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Death Cab for Cutie - Something About Airplanes (1998)
01 - Bend To Squares
02 - President Of What?
03 - Champagne From A Paper Cup
04 - Your Bruise
05 - Picture In A Exhibition
06 - Sleep Spent
07 - The Face That Launched 1000 Shits
08 - Amputations
09 - Fake Frowns
10 - Line Of Best Fit

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Death Cab for Cutie - You Can Play These Songs With Chords (1997)
01 - President Of What?
02 - Champagne From A Paper Cup
03 - Pictures In A Exhibition
04 - Hindsight
05 - That's Incentive
06 - Amputations
07 - Two Cars
08 - Line Of Best Fit
09 - This Charming Man
10 - TV Trays
11 - New Candles
12 - Tomorrow
13 - Flustered/Hey Tomcat!
14 - State Street Residential
15 - Wait
16 - Prove My Hypotheses
17 - Song For Kelly Huckaby
18 -Army Cops Of Architets

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sábado, 2 de janeiro de 2010

Broken Bells - Broken Bells (2010)




Myspace  Página Oficial

O que acontece quando você junta dois músicos de qualidade para montar um novo projeto musical? Bem, acho que o Broken Bells, projeto de James Mercer, que é o frontman da já conhecida The Shins, e Danger Mouse, que representa praticamente metade da Gnarls Barkley, mostra de maneira bastante agradável a consequência dessa junção. A dupla praticamente gravou todas as músicas do álbum, dividindo entre si os instrumentos, e por vezes até alternando entre eles.

Está previsto para sair nesse ano, pois é, ele ainda não foi lançado, mas já vazou na internet, e eu me sinto no dever de mostrar pra vocês. Até porque o ano merece começar com uma ótima trilha sonora, e o Broken Bells é a perfeita escolha para tal, que oscila entre músicas mais calmas, outras que possuem um quê do Pet Sounds, clássico do The Beach Boys, e batidas eletrônicas ao bom e tão conhecido estilo do Pet Shop Boys.



Sabe aquelas cenas que você vê em filme, em que parece que acertaram em cheio a música que vai estar tocando ao fundo enquanto acontece determinada ação? Pois bem, esse álbum representa quase isso, tu pode ouvir ele fazendo qualquer coisa, daí, de uma maneira ou de outra, as melodias, ou as letras das músicas, vão dar algum sentido ao que você está fazendo, quase como se fosse aquela trilha perfeita vista apenas em filmes.

Mas acho melhor você deixar essa história de filme pra lá e se concentrar apenas na música, que é boa, e se você permitir, vai trazer vários sentimentos até você, coisa que, na minha humilde opinião, é o que faz uma boa banda e uma boa música, a capacidade que ela tem de te passar sentimentos, caminhar por lembranças, e servir como refúgio, ainda que seja apenas por alguns minutos, desse mundo aí fora.









Broken Bells - Broken Bells (2010)  
01 - High Road
02 - Vaporize
03 - Your Head Is On Fire
04 - The Ghost Inside
05 - Sailing To Nowhere
06 - Trap Doors
07 - Citizen
08 - October
09 - Mongrel Heart
10 - The Mall and The Misery

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bat For Lashes - Two Suns (2009)



Myspace  Página Oficial

Não é muito difícil de comparar Natasha Khan, mais conhecida como Bat For Lashes, àquela menina que brinca no sótão com colares da avó e amigos imaginários. E essa "menina" acaba de provar mais uma vez que a criatividade que se vê no trabalho dela é totalmente despretensiosa e fiel aos sentimentos vividos por alguém que traduz seu dia-a-dia através de fábulas místicas.

“Two Suns” tem um quê sombrio que percorre o repertório nas letras, melodias, arranjos e efeitos. Pesou nisso o fato de a cantora ter gravado o álbum em diversos locais diferentes, se afastando de sua cidade e de seu namorado. Desafios que levaram Khan a criar Pearl, seu alter-ego cuja personalidade é menos vulnerável à emoções. Fazendo com que esse álbum seja o resultado do equilíbrio entre personagens, diferentes cenários e outros elementos do imaginário de Natasha Khan.



Além dos diferentes ambientes sonoros que as músicas nos remetem, e das vocalizações que ondulam nos ouvidos, o que chama atenção no álbum são as batidas. Elas não chegam a ser dançantes, mas dão movimento à música, fazendo você percorrer por aquela memória que estava perdida dentro da sua cabeça.

Há muito na voz dela que faz lembrar da Björk, no entanto, a intensidade que o álbum possui é tão grande que isso chega a passar despercebido.O Bat for Lashes de "Two Suns" caminha adiante em ritmo próprio. Despreocupada, Khan absorve a realidade à sua volta e não faz promessas pro futuro. Seus fãs têm a certeza de que, assim como o segundo álbum, os seguintes serão entregues da mesma forma - como uma grande e boa surpresa.








Bat For Lashes - Two Suns (2009)
01 - Glass
02 - Sleep Alone
03 - Moon And Moon
04 - Daniel
05 - Piece Of Mind
06 - Siren Song
07 - Pearl's Dream
08 - Good Love
09 - Two Planets
10 - Travelling Woman
11 - The Big Sleep

terça-feira, 29 de setembro de 2009

William Fitzsimmons - The Sparrow & The Crow (2008)



Myspace Página Oficial

"Eu ainda te amo, eu ainda te quero, eu ainda preciso de você". É assim que começa esse álbum que, a princípio, pode parecer meloso demais, mas é exatamente o contrário, é doloroso. William Fitzsimmons, nascido na Pensilvânia, escreveu esse albúm durante o seu divórcio, retratando tudo aquilo que passou durante esse tempo. Já tinha feito algo parecido antes, no seu segundo albúm, onde contava a história dos seus pais e do divórcio dos dois.

Tinha criado esse blog com o intuito de postar apenas os bons lançamentos do ano, mas, ouvindo mais uma vez o álbum do Fitzsimmons, decidi que vou colocar por aqui, além dos lançamentos, também os álbums que  eu acho que vocês devem escutar. Mas enfim, voltemos ao que interessa.

Com uma experiência e tanto no assunto, William faz canções lindas de doer, e quase que imediatamente conquista você com um timbre maravilhoso e melodias doces. Tão doces que você esquece quão doloroso é,  pois a beleza é tanta que te faz sorrir. Mas também pode causar um efeito contrário, te afundando ainda mais na tristeza, caso esteja com um pé na fossa. No entanto, em qualquer um dos casos, é um pretexto ótimo para rir mais, ou se afogar em lágrimas.




Lançou ano passado esse seu terceiro álbum. Fez doutorado em psicoterapia, chegando a trabalhar com doentes mentais, e foi aí nessa fase que ele começou a escrever e gravar suas primeiras músicas. Os dois primeiros discos foram gravados em casa,  e apesar dos seus estudos, talvez ele já soubesse desde pequeno o que seria.

Filho de pais cegos, sempre viveu nesse ambiente extremamente direcionado ao som e a música, pois era a única maneira dos seus pais enxergarem. Foi criado ouvindo James Taylor, Joni Mitchell e Bob Dylan, e chegou a ver o próprio pai construir um órgão.Partindo daí, seria praticamente impossível não se interessar por aquilo. E hoje, multi-instrumentalista, deve muito à convivência com seus pais, que tocavam por diversão.

Mas, o que realmente é enriquecedor é toda sua experiência de vida. Parece que todas as dificuldades pelas quais passou, e todas as boas saídas que encontrou (ou não), seriam chaves para as grandes músicas que ainda faria. São melodias e letras tão sinceras que não teriam como ser feitas por alguém que realmente não tivesse vivido aqueles momentos.

É emocionante ouvir algo como "Se você voltasse pra casa, poderíamos recomeçar tudo. Eu juro que seria melhor". Ouvir isso com a certeza de que é algo sincero, é de partir o coração. E sinceridade é algo que exala de todas as suas canções.









William Fitzsimmons - The Sparrow & The Crow (2008)
01 - After Afterall
02 - I Don't Feel It Anymore (Song Of The Sparrow)
03 - We Feel Alone
04 - If You Would Come Back Home
05 - Please Forgive Me (Song Of The Crow)
06 - Further From You
07 - Just Not Each Other
08 - Even Now
09 - They'll Never Take The Good Years
10 - You Still Hurt Me
11 - Find Me To Forget
12 - Goodmorning

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

The xx - xx (2009)



Myspace  Página Oficial

O grande problema do hype é o escudo que ele cria em torno do artista. Mas é um escudo, no mínimo, estranho, que implora pra ser atacado, mas que ao mesmo tempo sobram pessoas para defendê-lo. No entanto, esse mesmo escudo chega a afastar alguns ouvintes. Confesso que sou daquele tipo que quer saber o porquê das pessoas estarem falando tanto de determinado albúm ou certas músicas, entender o porquê de ganharem tanta evidência. E é tudo culpa do hype, criador de expectativas que, por vezes, são até desnecessárias.

Talvez seja o caso do The xx, banda inglesa que, ao ouvir pela primeira vez, talvez tu não consiga enxergar nada demais, nada que a diferencie das outras bandas, talvez você ache até alguma banda melhor, e que eles estão apenas sendo supervalorizados, etc. É, eu também pensei assim por um momento, tanto que ouvi umas duas vezes o cd inteiro, e deixei pra lá. Pouco tempo depois, numa daquelas rádios online, acabei por me encontrar de novo com eles, sem pretensão nenhuma, e sem expecativas, consegui entender o porquê da banda ser tão protegida. Tudo soava tão simples, natural, envolvente, mais parecia um flerte entre os acordes que formavam aquela doce canção e os meus ouvidos.

Acabei por ceder. As canções que, provavelmente, são as mais sensuais desse ano, haviam me conquistado, e lá estava eu, ouvindo incansavelmente os arranjos minimalistas dessa banda inglesa. E por isso decidi reforçar esse escudo, que ninguém sabe mais se ajuda ou atrapalha.



É evidente que não houve nenhum deslumbramento ao entrar no estúdio de gravação e se deparar com um mar de possibilidades. Por manter os pés no chão e a cabeça nas alturas, os londrinos do The xx optaram por dar ênfase às melodias, ainda que simples, criando um espaço suficiente em cada música para que caiba todas as sensações que você vai ter. E não vão ser poucas.

Esse minimalismo que constrói toda a atmosfera do albúm, aliado a linhas vocais doces e repletas de sentimento, baterias eletrônicas, baixos bem medidos, notas simples de guitarra, e muitas repetições, o que torna ainda mais envolvente os 38 min propostos pelo "xx", albúm de estréia da banda, que saiu em Agosto desse ano.

E, por não pertencer a certo momento e nem se encaixar apenas em um estilo, The xx merece toda atenção que recebe, apesar de que cada palavra que é dita acaba se tornando inútil, já que o necessário, neste caso, é sentir. Permita-se sentir e deixe-se ser conquistado. Há tempos que um hype não se mostra tão original e agradável assim.




 



The xx - xx (2009)
01 - Intro
02 - VCR
03 - Crystalized
04 - Islands
05 - Heart Skipped A Beat
06 - Fantasy
07 - Shelter
08 - Basic Space
09 - Infinity
10 - Night Time
11 - Stars

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